A CASA
A República Quitandinha é uma República Federal que desde 1949 destina-se a formar não só profissionais de renome, mas também pessoas de bem prontas para encarar a vida.
Muito bem localizada, (a menos de 400 m da rodoviária, Praça Tiradentes) no Centro Histórico de Ouro Preto, próxima a Rua São José (também conhecida como Rua dos bancos), posto médico, padarias e diversos pontos comerciais. A República Quitandinha conta com uma excelente área externa e uma infraestrutura muito bacana que provê tudo que um estudante necessita, além de uma das melhores vistas do centro histórico de Ouro Preto.









HISTÓRIA DA REPÚBLICA QUITANDINHA
PRIMEIRA FASE
A Republica Quitandinha foi fundada em 12 de outubro de 1945 por iniciativa dos seguintes idealizadores:
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Tasso Crespo de Aquino (Campos -RJ)
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Antonio Linhares (Miracema –RJ)
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José Duarte de Macedo (MG)
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Salim Frayha (Poços de Caldas –MG)
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Aldo Aquino (Campos -RJ)
Sua primeira "sede" (casa) estava situada à Rua dos Paulistas (esquina da Rua dos Paulistas com a Travessa que vem por trás do Centro Acadêmico Atual (CAEM), antigo Fórum), esta casa se chamava "Chalé de Maria Rosa", uma casa ampla, bonita e que tinha janelas superiores na parte central da frente.
Segundo versão de um dos fundadores, Salim Frayha, o nome Quitandinha é proveniente do Hotel Cassino Quitandinha em Petrópolis.
Maria Rosa pediu de volta a casa, em 1948, razão pela qual a “Quitandinha” concorreu ao sorteio da casa atual (Rua Teixeira Amaral, em frente a Igreja de São José dos Homens Pardos), que se denominava "Casa de Camilo Abelo". Ganhado o sorteio, a transferência da casa foi realizada em 1949, com uma grande festa que terminou com um porre generalizado por boa parte da população de Ouro Preto.
Posteriormente à fundação podemos citar alguns republicanos que aqui moraram: Gabriel Pangratz, Haroldo Zeferino da Silva, Francisco Carvalho de Brito, Luiz Zigoni Sobrinho, Ricardo Afonso Nogueira.
No final da década de 50, a estrutura da casa foi condenada, forçando os moradores a irem morar em outras repúblicas, encerrando assim a PRIMEIRA FASE da República Quitandinha.
SEGUNDA FASE
Em 1972, de acordo com depoimentos de ex-alunos, a República Quitandinha ainda estava com sua estrutura comprometida, o que resultou em um desmoronamento de parte da casa. Então no período de 1972 a 1976 a casa foi obrigada a passar por uma reforma geral.
Após a reforma a casa estava para ser vendida, e logo no princípio do ano de 1976, uma imobiliária de Belo Horizonte, anunciava, com uma faixa pregada na fachada principal que o imóvel estava à venda. O que fez com o que no mesmo ano, os estudantes "Perfil" (Derlly Moraes Frade) e "Fefeu" (Antonio Fernando de Andrade Mendes), moradores da "República Pólo Norte" (situada na Rua Henrique Adeodato, 173, desapropriada para ser Quartel da PM) e da "República Vila Velha" (localizada no Largo do Rosário 63 , vendida) resolvessem dividir um requerimento ao Reitor da UFOP, Dr. Teódulo Pereira, pedindo em nome de dez alunos a casa restaurada da Rua Teixeira Amaral, número 102. Alegando que não tinham condições de pagar aluguel, estimado por eles em cerca de 4 ou 5 mil cruzeiros.
No requerimento encaminhado ao Reitor podemos encontrar um trecho que diz "...estamos em dificuldade, uma vez que somos 10 moradores, sem termos para onde ir , com todos os móveis da casa (geladeira,fogão, liquidificador, vasilhames, armários, mesas, cadeiras, guarda-roupas, estantes, televisor, sofá, etc.)".
A casa foi concedida pela UFOP e a mudança aconteceu em 22 de setembro de 1976. Os moradores iniciais desta fase eram:
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Derlly Moraes Frade (Perphil),
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Antonio Fernando de Andrade Mendes (Fefeu),
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Antonio Eduardo Ferraz Mendes (Julian Beck),
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Zilander Camolese (Zizi),
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Carlos Amílcar Litwinsky (Litrão),
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Antonio Tadeu de Barros (Perereca) e
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Marcelo Paiva Gatti (Macaco),
No mesmo ano foram recrutados mais seis moradores:
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Celso Fagundes (Araponga),
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Ulisses de Araújo (Kaceta, que veio da FG),
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Eduardo Jorge Lira Bonates (Sabiá),
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Marcos Bartasson Tannus (Turquinho),
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Ismael Marciano Lopes (Monobloco) e
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Joaquim Donda Donizetti (Stereo/Magro).
E esse foi o início ou o recomeço de mais de 60 anos de história de formação de caráter e profissionais do ramo da Engenharia não esquecendo nunca do lema da república que é FRATERNIDADE, RESPEITO MÚTUO E VONTADE DE VENCER.





